interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Thursday, September 27, 2007





Quinta-feira, 27 de setembro de 2007 - Migalhas nº 1.748

Créditos de carbono
A BM&F realizou ontem o primeiro leilão de créditos de carbono em bolsa do mundo. Foram colocados à venda 800 mil certificados de emissão reduzida - os títulos negociados no ambiente do Protocolo de Kyoto - provenientes da captura e queima de 808.450 toneladas de gás metano no Aterro Bandeirantes. Os títulos foram comprados pelo banco holandês Fortis Bank NV/SA. (Clique aqui)

Migalhas rural
Migalhas dos leitores - Etanol, eta nóis...
"E por falar em Etanol (Migalhas 1.746 - 25/9/07 - "Lula lá"): 1 - Há quem diz que cana-de-açúcar é cultura de pobre; 2 - Açúcar não é o melhor alimento; 3 - Só países pobres é que dominam a cultura da cana; 4 - Desde o início do ciclo da cana no Brasil, sempre foi um setor super apadrinhado... Os Coronéis...; 5 - para cada litro de álcool, gera 70 de vinhaça utilizada como fertirrigação que deve ter limite de utilização para não tornar o solo 'cansado'; 6 - Quanto se gasta de energia para produzir um litro de álcool e quanto este álcool gera de energia; 7 - A frota de tratores, caminhões, a própria Usina quanto gasta de energia para um litro de álcool - qual o valor que ele tem como agregado para compensar tudo o que foi gasto. 8 - O quanto se gasta de água para limpar os quintais sujos de fuligem... e crianças nos prontos socorros para tratamento de sistema respiratório. 9 - A nossa população não sabe e nem tem idéia de como é o dia de um cortador de cana. 10 - O Fantástico de domingo passado mostrou um milésimo do que é. 11 - Nunca... em país algum... em tempo algum... tem-se um programa assim... 12 - Do Petróleo tudo se aproveita... e da cana...? E a coisa vai por aí afora... tem gente no Brasil que sabe tudo isto na ponta do lápis... é só pesquisar... Fica aí um desafio para algum Migalheiro."
Gestão ambiental
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Porto Alegre, 27 de setembro de 2007 - http://www.videversus.com.br/ - nº 804

BANCO HOLANDÊS PAGA R$ 34 MILHÕES POR CRÉDITOS DE CARBONO DA PREFEITURA PAULISTANA
A Bolsa de Mercadorias & Futuros realizou nesta quarta-feira o primeiro leilão de crédito de carbono no âmbito do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) instituído pelo Protocolo de Kyoto. Pelo documento, países desenvolvidos, além de se comprometerem com metas internas de redução de gases poluentes, têm condições de comprar crédito de carbono gerado por países em desenvolvimento. O banco holandês Fortis Bank NV/SA foi o vencedor do leilão, pagando 16,20 euros por tonelada de carbono equivalente. Como foram negociados 808.405 créditos de carbono da Prefeitura de São Paulo, a instituição financeira pagou pelos créditos o montante de 13,096 milhões de euros (quase R$ 34 milhões). Participaram do leilão 14 instituições estrangeiras. Esse crédito de carbono foi arrecadado pela Prefeitura de São Paulo através do controle do gás metano que deixou de ser lançado na atmosfera pelo Aterro Sanitário Bandeirantes, localizado em Perus, na zona norte, que representou um volume correspondido a 808.405 toneladas de dióxido de carbono. Nesse aterro foi instalado um sistema de captação dos gases produzidos pela decomposição das sete mil toneladas de lixo depositadas por dia, e que estão gerando energia elétrica.

PETROBRAS PRETENDE ALCANÇAR PARCERIAS EM 20 USINAS DE ÁLCOOL ATÉ 2012
A diretoria da Petrobras deve aprovar na próxima semana as cinco primeiras parcerias para produção de álcool pela estatal, localizadas em Goiás e Mato Grosso, informou o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa. Mais cinco novas usinas produtoras de álcool deverão ser anunciadas até o final do ano e outras dez no próximo ano. As cinco primeiras unidades produtoras, que envolvem também a plantação de cana-de-açúcar e produção de energia com o bagaço da planta, terão capacidade para produzir juntas 1 bilhão de litros de álcool por ano a partir de 2010 e investimentos totais de US$ 1 bilhão. "A idéia é ter em média uma produção de 200 milhões de litros de álcool por planta", disse Costa. A empresa terá, junto com a japonesa Mitsui, entre 20% e 30% de cada unidade produtora. "Vamos precisar de pelo menos mais quinze projetos (além dos cinco já selecionados) para atingir os 4 bilhões de litros de álcool do plano estratégico em 2012", disse o executivo. A Petrobras está analisando desde o início do ano cerca de 40 projetos para uma inédita produção de álcool no país pela empresa, que visa a exportação do combustível principalmente para o Japão, mas também busca outros mercados. Este ano, a Petrobras viu frustrada a meta de exportar pelo menos 850 milhões de litros de álcool depois de não conseguir fechar contratos de vendas para a Nigéria e a Venezuela.


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Por aí já dá para ter uma noção de quão importante ao mercado tem sido a questão ambiental. Quem afirma que isto é coisa "de esquerda" está mais por fora que casca de ovo! Comprar (e vender) créditos de carbono se tornou um negócio bastante próspero e que está apenas iniciando.
Na esteira disto tudo, até mesmo a Petrobras que, no passado, foi refratária ao álcool agora se vê às voltas com a implantação de usinas de etanol.
Mas, comentemos a "migalha do leitor":
1. "Cultura de pobre" não existe, o que existe é a cultura não aproveitada pelo rico. E que, no caso da cana, está em vias de;
2. Quem está pensando em plantar cana para produzir açúcar? Não é disto que se trata o novo surto sucro-alcooleiro;
3. "Só países pobres é que domina a cultura da cana"? Alguém aí já ouviu falar em Austrália?
4. Não são "coronéis" que estão investindo na cana atual. São empresários que sabem bem onde querem chegar. E, de mais a mais, todo setor agrícola tradicional brasileiro vigorou um certo coronelato;
5. Subprodutos do álcool, como o vinhoto, já são utilizados como fertilizante;
6. Se não gerasse mais energia do que é levado para produzir, não seria economicamente viável, ora bolas! Afinal, os próprios caminhões que transportam a cana podem utilizar o álcool combustível;
7. Já respondida no item anterior. Mas, cabe colocar que o que chamam de "subsídio" pode ser traduzido no Brasil como isenção fiscal, o que é correto;
8. Com certeza se gasta menos em hospitais que para tratamento dos que inalam o carbono expelido pelos motores à diesel e gasolina. Quanto à fuligem, esta é localizada nas áreas produtoras e, não disseminada nas áreas de consumo;
9. O dia do cortador de cana é menos duro do que se estivesse desempregado, especialmente no pobre Sertão Nordestino de onde provém a maioria deles;
10. O Fantástico é realmente estupidificante. Com a mecanização, o drama cessa, mas a questão correlata está é na falta de geração de empregos urbanos;
11. Estupidez. O New Deal americano foi muito maior e mais abrangente. Só a indústria bélica em países avançados é muito mais subsidiada. O próprio EUA têm desenvolvido extenso programa de introdução de usinas de etanol a partir do milho;
12. A tendência não é adotar uma única matriz, mas várias para que nos dêem flexibilidade e maior autonomia no consumo. Inclusive, benéfica do ponto de vista concorrencial. Comparar a cana ao petróleo consiste em sofisma puro: se formos apontar os malefícios da dependência do Oriente Médio e da Petrobras teremos aí uma pequena amostra de quão maléfica tem sido nossa exclusiva fonte de energia em hidrocarbonetos para o transporte.
Querer ser contra o governo por querer não é muito inteligente. Há que distinguir o que é certo do que é errado e, se há um dos poucos pontos positivos deste governo Lula, este é o incentivo ao etanol.
Porto Alegre, 27 de setembro de 2007 - www.Videversus.com.br - nº 804

PRESIDENTE CALDERÓN CONGELA PREÇO DE ENERGIA, GASOLINA E GÁS NO MÉXICO
O presidente do México, Felipe Calderón, anunciou nesta quarta-feira o congelamento dos preços da gasolina, da energia elétrica e do gás até o final do ano, além do adiamento da instituição de um novo imposto incidente sobre os combustíveis. O objetivo da medida é conter a inflação e evitar danos à economia "das famílias com menores rendas." "Não haverá aumentos na gasolina, no gás natural, no gás liquefeito de petróleo e na eletricidade nos próximos meses com o objetivo de proteger a economia das famílias mais pobres", anunciou Calderón em pronunciamento oficial transmitido pelos meios de comunicação. O aumento dos preços dos combustíveis e a instituição do novo imposto estavam programados para 1º de outubro.


DIEESE APONTA QUE RENDA DOS TRABALHADORES CAI PELO TERCEIRO MÊS CONSECUTIVO
A queda da renda dos trabalhadores nas seis regiões metropolitanas do País (Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) pelo terceiro mês consecutivo em julho indica a criação de postos de trabalhos de baixa qualidade, aliada à eliminação das vagas de maiores salários e à elevada taxa de rotatividade nas empresas. A avaliação é da Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que nesta quarta-feira divulgaram taxa de desemprego praticamente estável em 15,6% em agosto, ante os 15,7% em julho, nas seis regiões metropolitanas. Ainda que a taxa de desemprego tenha se mantido praticamente estável no conjunto das regiões, o rendimento médio real dos ocupados caiu 0,9% entre junho e julho deste ano e o de assalariados recuou 1,1%. "A queda no rendimento pelo terceiro mês seguido é uma indício de que a rotatividade é muito alta e que não estão sendo gerados bons empregos. E essa pode ser uma característica muito típica das regiões metropolitanas, já que os investimentos na indústria estão ocorrendo principalmente no interior do País", disse o coordenador técnico da equipe de análise da Fundação Seade, Alexandre Loloian: "As regiões metropolitanas estão paradas, com concentração de atividades na área de serviços, que não está deslanchando e que não tem investido em inovação." Segundo Loloian, o aumento de postos de trabalho sem carteira assinada também é um reflexo de insegurança do empresariado na economia. No total das seis regiões, o número de ocupados sem carteira assinada cresceu 2,5% em agosto comparado com julho, e o de com carteira assinada teve leve alta de 0,2% em igual comparação. Em São Paulo, especificamente, o número de trabalhadores sem carteira em agosto cresceu 4,2% em relação a julho, e o de com carteira, caiu 0,2% no mesmo período. A renda na região metropolitana de São Paulo caiu 6,5% entre julho de 2006 e julho de 2007 para os ocupados e 6,3% para os assalariados. "O rendimento de julho contra julho está abaixo do sofrível. Estamos na metade dos rendimentos de dez anos atrás. A escolaridade aumentou , mas a renda não acompanha", disse Loloian. O resultado em 12 meses em São Paulo foi responsável pelo recuo de 2,1% da renda média no conjunto das regiões, segundo a técnica do Dieese, Patrícia Lino Costa.

GRUPO ESPANHOL COMPRA A DEDINI POR US$ 297 MILHÕES
A empresa espanhola Abengoa Bioenergía fechou a compra de 100% do capital do grupo Dedini Agro, assumindo o controle de suas operações. O preço da aquisição foi de US$ 297 milhões. Com a operação, a Abengoa (matriz da Abengoa Bioenergía) ainda assume uma dívida de US$ 387 milhões. A Dedini Agro é uma das maiores empresas de produção de bioetanol e de plantação e processamento de açúcar do mercado brasileiro, que a cada ano produz mais de seis milhões de toneladas de cana-de-açúcar. A empresa possui duas usinas no Estado de São Paulo que operam com custos produtivos que a colocam entre as companhias mais competitivas do Brasil e do mundo. Com a compra, a Abengoa Bioenergía passa a ser a única empresa do mundo a atuar nos três grandes mercados de bioetanol: Estados Unidos, Brasil e Europa.


GOVERNO DO PARANÁ LEVANTA SUSPEITA SOBRE LICITAÇÃO DA ANTT
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), levantou suspeitas sobre a licitação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para transferir à exploração de empresas privadas sete novos trechos de rodovias federais no País. Segundo Requião, a ANTT usou estudos de preços de obras do consórcio das empreiteiras C.R. Almeida e Impregilo nos editais de dois dos trechos. Sócias no consórcio Ecovias (que explora o pedágio da Rodovia dos Imigrantes), as duas empresas também se preparam para disputar alguns dos trechos novos. O leilão para as concessões (privatização) realizado pelo governo Lula, está marcado para 9 de outubro, na Bovespa. Lula deverá convidar Olívio Dutra para bater o martelo no leilão na Bovespa e entregar os “parafusos do patrimônio público” para a iniciativa privada. As empresas concorrentes a 2.600 quilômetros de rodovias pedagiadas só serão conhecidas oficialmente de 1º a 4 de outubro, prazo de recebimento das propostas pela comissão licitante. Só em território paranaense, a estimativa de arrecadação é de R$ 18 bilhões em tarifas, ao longo de 25 anos de concessões. Por causa das suspeitas, Requião quer que o Ministério dos Transportes suspenda a licitação e reveja os editais para reiniciar o processo. Segundo imagem do site da ANTT captada pela equipe de Requião, as logomarcas da brasileira C.R. Almeida e da italiana Impregilo apareceram em linha d'água no estudo da obra de melhoria e ampliação da segunda pista da serra do Cafezal, de 30,5 quilômetros, na BR-116 (a rodovia Régis Bittencourt), entre Curitiba e São Paulo. Compunha a planilha em Excel do edital do trecho 001, disponível na página oficial da ANTT na internet. O valor sugerido para a obra, de acordo com o estudo, é de R$ 308.749.926,15. As duas logomarcas voltaram a ser detectadas no edital do trecho 002, referente à obra do contorno de Betim (MG), da BR-381, entre São Paulo e Belo Horizonte. Neste documento, o valor sugerido foi R$ 30.349.879,90. "É como se as concessionárias fizessem seu próprio edital", afirmou Requião, deixando claro que a licitação está dirigida. A suspeita foi levantada durante a reunião de terça-feira do primeiro escalão do governo do Paraná, a chamada "Escola de Governo", transmitida pela manhã e reprisada à noite na TV Paraná Educativa. Na "Escola", o presidente da Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Cargas de Santa Catarina), Pedro Lopes, projetou o site da ANTT em tela grande e apontou as marcas do consórcio nos dois estudos. Meia hora depois, o site da ANTT tirou o link dos dois casos suspeitos do ar. Lopes disse que as logomarcas só foram notadas com lente de aumento, na sexta-feira passada. Um grupo de interessados em disputar a concorrência estudava as condições dos editais quando esse detalhe chamou a atenção. Os documentos acessados foram impressos e registrados em cartório antes de a ANTT alterar o site.


PETROBRAS PRETENDE ALCANÇAR PARCERIAS EM 20 USINAS DE ÁLCOOL ATÉ 2012
A diretoria da Petrobras deve aprovar na próxima semana as cinco primeiras parcerias para produção de álcool pela estatal, localizadas em Goiás e Mato Grosso, informou o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa. Mais cinco novas usinas produtoras de álcool deverão ser anunciadas até o final do ano e outras dez no próximo ano. As cinco primeiras unidades produtoras, que envolvem também a plantação de cana-de-açúcar e produção de energia com o bagaço da planta, terão capacidade para produzir juntas 1 bilhão de litros de álcool por ano a partir de 2010 e investimentos totais de US$ 1 bilhão. "A idéia é ter em média uma produção de 200 milhões de litros de álcool por planta", disse Costa. A empresa terá, junto com a japonesa Mitsui, entre 20% e 30% de cada unidade produtora. "Vamos precisar de pelo menos mais quinze projetos (além dos cinco já selecionados) para atingir os 4 bilhões de litros de álcool do plano estratégico em 2012", disse o executivo. A Petrobras está analisando desde o início do ano cerca de 40 projetos para uma inédita produção de álcool no país pela empresa, que visa a exportação do combustível principalmente para o Japão, mas também busca outros mercados. Este ano, a Petrobras viu frustrada a meta de exportar pelo menos 850 milhões de litros de álcool depois de não conseguir fechar contratos de vendas para a Nigéria e a Venezuela.



Só espero que nenhum político demagogo ao estilo de Olívio Dutra acabe com este processo produtivo...
Porto Alegre, quinta-feira, 27 de setembro de 2007
Walter Lídio, diretor da Aracruz no RS, disse nesta quarta-feira ao editor desta página, durante café da manhã no Blue Tree, que em dólares de hoje os investimentos do grupo de celulose e papel no RS poderão chegar facilmente a R$ 2 bilhões. É muito dinheiro. O valor equivale a duas GMs.
O leitor precisa saber que dois concorrentes da Aracruz, no caso a StoraEnzo e a VCP, programaram investimentos no mínimo iguais. Se as duas incluírem fábrica de papel no pacote, coisa que a Aracruz não fez, o valor será de R$ 3,6 bilhões cada um.
Pode-se dizer que se fala de algo como R$ 8,2 bilhões no total.
Não há nada parecido com isto na história do RS.
Não existe nada parecido com isto previsto para o Brasil na área de celulose e papel.
A economia gaúcha passará por novo paradigma.
Anote aí um senão: esses portentosos investimentos exigirão infraestrutura física fantástica para suportar a demarragem econômica que provocarão (só a Aracruz empregará 6 mil trabalhadores para tocar seus investimentos no ano que vem): portos fluviais e hidrovias modernas, energia abundante, saneamento, saúde e água, escolas técnicas de primeiro mundo.
Se o governo gaúcho não der respostas (quebrado, como vai dar respostas com dinheiro próprio ?) isto tudo irá por água abaixo, inclusive o que está por vir.
Assim, a ordem é parar a discussão sobre o que não existe e nem existirá, buscando conjugar esforços públicos federais, estaduais e municipais para somar-se aos investidores estrangeiros e nacionais e tratar de fazer rapidamente a lição de casa.
É pegar ou largar.
Em outras ocasiões, o RS perdeu o bonde e até hoje chora pelos cantos.
Esta é a hora de conversar menos e agir mais.
As áreas de florestamento no RS já alcançam 32.783 hectares, mas vão dobrar até o ano que vem.. A Votorantim Celulose, a VCP, possui o maior número de lotes. São 31 áreas destinadas à silvicultura, em 3,9 mil hectares.
A maior extensão é da norte-americana Boise Cascade, com 10,5 mil hectares em 26 áreas. A principal, localizada em Butiá, tem 2,3 mil ha.
Eis as outras empresas da lista: Tanagro (5.652 ha), Granflor (5.101 ha), Aracruz (3.423 ha) e Stora Enzo (2.436 ha). Pequenas empresas somam 1.652 hectares de florestamento.
Outros 30,6 mil hectares já receberam licença prévia da Fepam, o que vai dobrar a área gaúcha até 2008.
E como eu dizia...
A Brigada Militar não tem mais dúvida de que o MST está em marcha rumo à Fazenda Coqueiros, em Coqueiros do Sul, na zona norte do Estado. A Secretaria de Segurança entregou um relatório de mais de 100 páginas ao Ministério Público, com todas as informações sobre a marcha do MST.
Cerca de 3 mil pessoas estão se dirigindo à propriedade de 7,1 mil hectares, altamente produtiva, da família Guerra. Os sem-terra saíram, desde o início de setembro, de três lugares diferentes, segundo o subcomandante geral da BM, coronel Paulo Roberto Mendes. As marchas partiram de Eldorado do Sul, Caxias do Sul, São Gabriel, São Sepé, Bossoroca e Panambi. A BM está mobilizando cerca de mil policiais para a região de Coqueiros do Sul. "O custo para o Estado é enorme", comenta Mendes. A equipe desta página apurou que o custo pode chegar a R$ 1 milhão.
O proprietário da Fazenda Coqueiros, Félix Guerra, diz que "a tática do MST é fabricar vítimas para usar na mídia". Seu filho, Paulo Guerra, afirma que não é por falta de aviso que um possível confronto possa ser evitado. Segundo ele, o Ministério Público é quem tem de conter a marcha do MST. "A polícia não vai deixar os sem-terra entrarem na fazenda, pois vão cumprir a lei. Por que o Ministério Público não pára a marcha, evitando um confronto?", pergunta. "Tenho medo de que ocorra uma nova Carajás", alerta. Paulo Guerra observa que o MP tem a responsabilidade legal de estancar a marcha.
No MST, segundo fontes ligadas a esta página, a motivação é de "agora, ou vai, ou racha".
De Porto Alegre, Coqueiros do Sul fica distante 290 Km, trajeto que se faz em torno de três horas de viagem. Por que a demora? Para conseguir a atenção da mídia.

Finlândia: Muitas armas, poucos crimes.



Apesar de o país ter uma das mais fortes concentrações de armas de fogo do mundo, o alcoolismo e marginalidade social são as principais causas dos homicídios.

De acordo com estatística divulgada pela Agência de Notícias de Helsinque (AFP), entre 2002 e 2006 apenas 15% dos homicídios na Finlândia foram cometidos com armas de fogo, embora o país seja o terceiro no mundo com maior número de armas por habitante, atrás apenas dos Estados Unidos e Iêmen.

Um total de 111 homicídios foram cometidos em 2006, contra uma média anual de 130 no decorrer dos últimos dez anos, revelou o Instituto Nacional de Pesquisas sobre a Criminalidade na Finlândia em seu relatório anual.

O Estudo aponta que o álcool é a causa de 80% dos homicídios. O alcoolismo no país — onde o número de assassinatos está em baixa e no qual se registra um dos níveis de vida mais elevados do Planeta — concentra-se num pequeno nicho de marginalidade social.

O presidente do Movimento Viva Brasil e especialista em segurança pública, Bene Barbosa, afirma que as estatísticas apresentadas sobre a Finlândia provam, mais uma vez, que não é quantidade de armas existentes em um país que o torna mais ou menos violento. “Aqueles que, no Brasil, querem retirar do cidadão o direito de possuir armas de fogo poderiam começar provando a relação direta entre posse de armas e criminalidade, pois todos os estudos internacionais sérios não provaram relação alguma até hoje”.

De acordo com o levantamento feito pela Small Arms Survey de Genebra, entre 25 países, o Brasil é o último colocado em número de armas por habitante porém figura entre os países com o maior número de homicídios.

"Entidades pró-desarmamento apontam a queda de homicídios por armas de fogo no Brasil, mas escondem que assassinatos cometidos com outras armas, como armas brancas – facas, estiletes, dentre outras -, continuam crescendo assustadoramente. Para quem perde um filho, um irmão ou um pai assassinado, duvido que faça diferença que tipo de arma o assassino usou. O que dói para essas vítimas, além da perda do ente querido, é a certeza quase total da impunidade dos criminosos, já que no Brasil apenas 10% dos homicídios são esclarecidos”, salienta Bene.

Se o infográfico não aparecer abaixo, use o link:
http://www.movimentovivabrasil.org.br/userfiles/armas_paises.jpg?mace2_cod=243&pess2_cod=3155&lenc2_cod=



E-mail: contato@movimentovivabrasil.com.br
http://www.movimentovivabrasil.org.br/

Wednesday, September 26, 2007

Serviços públicos municipais e meio ambiente

26 de Setembro de 2007 Atualizado às 21:26h




SP - Uma árvore de aproximadamente 45 metros de altura caiu sobre uma guarita e um veículo na rua Jorge Ramon Urtiza, no bairro do Morumbi, na zona sul de São Paulo, na tarde de ontem, 25. A rua ficou interditada por algumas horas. 25/09/2007
Foto: PAULO HENRIQUE PEPE/Foto
Repórter/AE
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Certa vez, quando ainda morava em São Paulo, tive que solicitar a poda de uma árvore na minha rua, na região do Butantã. A resposta da prefeitura era de que meu pedido levaria, no mínimo, 45 dias (!) para ser atendido. Estávamos em plena estação de chuvas no verão. Após uma tormenta, os galhos da frondosa árvore pesaram atingindo os fios da rede elétrica e uma vertiginosa queda de luz levou meu computador "pro pau".
Eu não podia permitir que aquilo continuasse, mas se tomasse a iniciativa e um vizinho me denunciasse, tomaria uma multa de R$ 500,00 do IBAMA por "dano ambiental". Simplesmente, por fazer o serviço que a prefeitura postergava para os confins de seus trâmites burocráticos. Desesperado por temer mais perdas em aparelhos elétricos, liguei para AES/Eletropaulo para ver o que eles podiam fazer. Me responderam que "podar podar" não podiam, pois isto era incumbência do poder(sic) público(duplo sic), mas que podiam "dar uma aparada" (qual a diferença?) nos galhos. Em meia hora lá estavam...
Intrigado com a eficiência do serviço, me fiz de sonso e perguntei a um funcionário que me relatou que "agora que os americanos tomaram conta da empresa, eles tinham que trabalhar". Me disse ainda que quando assumiram a direção da empresa através da privatização, a empresa teve seus cerca de 10.000 empregados reduzidos pela metade e, atônitos com o desempenho que não caiu, decidiram cortar mais 2.000 inúteis. Só com 3.000 empregados, a empresa se tornara mais eficaz.
Apesar de simpatizante do Liberalismo, eu prefiro a perspectiva minarquista que defende um estado enxuto, eficaz o que difere do simplismo anarco-capitalista de que "o estado é o inimigo" e deve ser anulado da vida civil no máximo possível. Mas, minha experiência com os serviços públicos brasileiros diz que ele tem que ser refundado a partir do âmbito municipal e seus serviços privatizados na maior escala possível. Por que a coisa tá toda bixada.
Na rua em que minha irmã reside em Porto Alegre tem várias árvores de idade bastante avançada. Algumas prestes a cair, como na foto acima do bairro Morumbi em São Paulo. Mas, os "ecologistas" têm impedido que tais podas ocorram. Um morador que plantou algumas em seu próprio terreno também está impedido de fazê-lo sob pena de ser multado por órgãos ambientais. O correto nestes casos é que haja substituição das árvores velhas. É assim que ocorre na própria natureza onde nenhuma árvore é mantida artificialmente por tempo indefinido. Mas, o que "ecologistas urbanos" entendem de ecologia?
Ah... Quando liguei novamente para a prefeitura paulistana, após 45 dias, de posse do número do protocolo solicitando a poda, tive que abrir outro processo, pois eles haviam perdido o original...